A Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), está implantando tecnologias para otimizar os serviços prestados à agricultura familiar. Dentre eles, a coleta e a análise de dados em campo. Nos dias 12 e 13 de junho, a Diretoria de Inovação e Sustentabilidade (DIS/Bahiater) promoveu mais uma etapa de formação das equipes técnicas que estão executando o Edital ATER Biomas nos Territórios de Identidade da Bahia, agora sobre Diagnósticos da Unidade de Produção Familiar (UPF), por meio da informatização de dados a partir do novo sistema de coleta adotado, o Coletum.
Um dos maiores benefícios da plataforma de coleta de dados é o fato de funcionar off-line, permitindo com que as equipes reduzam o uso de papel quando estão em campo, onde geralmente encontram dificuldades de acesso à internet. Com a tecnologia, os serviços realizados pela Bahiater junto às comunidades de agricultura familiar passarão a ter mais dinâmica e agilidade, contando com o uso de aparelhos de smartphone ou tablet, facilitando a interação entre técnicos e agricultores.
De acordo com o diretor da DIS, Luís de Lima Barbosa, a Bahiater está inaugurando uma nova etapa. “É uma nova etapa do ponto de vista da assistência técnica e extensão rural. Estamos criando ferramentas que facilitem o trabalho do extensionista em campo, especialmente aqueles que atuam nas organizações da sociedade civil contratadas por meio da Chamada Pública ATER Biomas, na coleta de dados em campo, diminuindo ou eliminando o uso do papel como era a prática corriqueira na coleta de dados. Com a ferramenta que estamos utilizando hoje, que funciona em mobile, facilita bastante também a precisão dos dados, que serão analisados, gerando os indicadores e dados que servirão para acompanharmos e avaliarmos os resultados ATER em campo. Então, estamos realizando uma série de oficinas de capacitação nesse sentido de modernizarmos ainda mais os serviços”, ressalta Barbosa.
“Essa é uma atividade ligada ao nosso processo de transformação digital. Significa mais uma etapa de aprendizado que a gente incorpora no sentido de melhorar a forma de entrega da assistência técnica e extensão rural ao agricultor familiar. No momento, ainda temos muito que aprender e evoluir, mas imagine uma forma de coletar informação em campo e não precisar mais de papel e, também, uma forma que essa informação seja analisada e volte para o extensionista para que ele consiga aprender com a informação gerada e transmitir para o agricultor familiar o melhor que ele pode dar. Esse curso é um marco importante nas nossas atividades e espero que todos consigam aproveitar”, conclui o Assessor Técnico da Bahiater, Anselmo Angelim.
