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As políticas públicas de extensão rural da Bahia estão promovendo mudanças significativas na geração de renda e consequente melhoria na qualidade de vida de indígenas de diferentes etnias. No Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, há muito o que se comemorar.

Somente o ATER Biomas, edital de Chamamento Público da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), já está alcançando cerca de 800 famílias indígenas em apenas um ano de execução nos três biomas da Bahia – Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.

Parceira da Bahiater, a entidade AGENDHA – Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia presta serviços de assistência técnica e extensão rural a 119 famílias indígenas no Território Itaparica por meio do ATER Biomas. O edital terá duração de cinco anos e atenderá 38,8 mil famílias agricultoras, com investimento de R$ 244.944.000,00.

“Estamos no processo de execução do plano produtivo nas Aldeias Tuxi, Tumbalalá, Serrota Pankararé, Jovem Brejo e Atikum Nova Vida, localizadas nos município de Abaré, Rodelas e Glória. Anteriormente, já executamos o Bahia Produtiva com eles e agora fizemos o diagnóstico e o cadastro no ATER Biomas. Eles produzem fruticultura, ovinocaprinocultura, artesanato de barro, melhoramento genético da caprinocultura – no caso de Serrota e Jovem Brejo –, coco, tem o projeto Quintais Produtivos em todas, nossos técnicos realizam orientações técnicas dentro do planejamento pedagógico do edital, [em assuntos] como inclusão produtiva, vendas, sustentabilidade, cultura, terra e emitimos documentação: todos estão com o CAF [Cadastro Nacional da Agricultura Familiar] ativo”, destaca o coordenador técnico da AGENDHA e do ATER Biomas no núcleo CA 13, Osmário Daniel dos Santos.

Outra política pública que transformou a realidade de milhares de famílias rurais é o ATER Agroecologia, também do Governo do Estado. Em fase de conclusão, o edital da Bahiater alcançou 7.020 famílias. Uma delas é a de Maristela Tupinambá, presidente da Associação Indígena Tupinambá de Acuípe do Meio II, em Ilhéus, Litoral Sul.

“Isso está sendo muito importante para o nosso crescimento. Depois da chegada da Bahiater e da Cooperast na nossa comunidade tivemos um crescimento enorme. Queremos que venha a continuar conosco para que a gente venha sempre a crescer, e nossos jovens, a permanecer na agricultura. Estávamos perdendo muitos jovens para fora da nossa comunidade, mas com a presença da Bahiater eles estão produzindo e vendendo para o PAA, para sua sustentabilidade. Isso está sendo maravilhoso”, conclui Maristela.

Créditos
Auriele dos Santos/Samilla Santos
Fonte
Bahiater/SDR
ABRIL INDÍGENA-Políticas Públicas01
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