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A cadeia da mandioca no Território de Identidade Extremo Sul continua sendo potencializada por meio do Plano de Ação Territorial da Mandiocultura (PATM). No município de Prado, agricultores familiares da Associação São Francisco iniciaram a colheita da variedade de mandioca Corrente.

O PATM é uma estratégia para a retomada do crescimento produtivo da mandiocultura no território, garantindo emprego e renda aos agricultores familiares. A Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), participa da coordenação deste projeto, contribui por meio da oferta da assistência técnica e extensão rural (Ater) e formação de técnicos das secretarias de agricultura dos municípios.

Agricultores de Prado são beneficiados por Plano de Ação Territorial da Mandiocultura

A iniciativa do PATM é do Banco do Nordeste, por meio do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), com o apoio da Suzano Papel e Celulose a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Mandioca e Fruticultura (Embrapa).

João Esteves, técnico em Desenvolvimento Rural da Bahiater, no âmbito do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf), Extremo Sul, explica que a ideia é distribuir as mudas da variedade Corrente, oriunda do Vale do Jiquiriça, para outros agricultores da região: “Estamos colhendo, em etapas, os frutos desta unidade de mandioca que foi implantada em maio de 2018. Estimamos que 20% das manivas serão destinadas para a comunidade da Associação São Francisco e 80% serão repassados para agricultores familiares do território. Elas serão utilizadas para consumo próprio e para comercialização”.

O agricultor familiar Demóstenes Silva Soares, do município de Prado, que está sendo beneficiado pelo Plano, destaca que o conhecimento no manejo da nova variedade contribuirá para o aumento da produtividade. “Nós temos aqui uma produção muita boa da mandioca Unha e outras variedades, mas percebemos que a gente tinha que desenvolver uma nova tecnologia para o rendimento da produção. Não esperávamos que tivesse essa proporção de carga que está dando no nosso maniveiro”.

Domingos Jesus dos Santos, também agricultor familiar de Prado, reconhece a importância da Ater para o êxito do projeto: “Esse projeto pra nós é uma grande vitória. Estamos acostumados a plantar manivas, pensar na farinha, mas não tínhamos a informação técnica e passamos a receber. Estamos botando em prática e deixando de herança para as próximas gerações verem que trabalhar em parceria é muito bom”.

 

Créditos
João Esteves-Bahiater/SDR
Fonte
Bahiater/SDR

Agricultores de Prado são beneficiados por Plano de Ação Territorial da Mandiocultura

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