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Temas como desenvolvimento socioambiental e econômico, água, saúde, educação, segurança, esporte e infraestrutura, estão entre os itens da pauta das famílias acampadas e assentadas da reforma agrária, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),  para o ano de 2019, debatida, nesta terça-feira (16), com representantes das diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado, durante reunião realizada no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador.

A ação, além de integrar a estratégia do Estado de manter um diálogo permanente com os movimentos sociais, para a execução de políticas públicas do Programa de Governo Participativo, é também parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, que está sendo realizada, no período de 15 e 17 de abril, em diversas partes do país. Direitos camponeses já, com Reforma Agrária e Justiça Social, é o lema da jornada neste ano.

"O diálogo com os movimentos sociais iniciou e nós tivemos uma importante reunião com o MST, ajustamos a pauta que é extensa, sabendo das necessidades das famílias dos assentamentos de reforma agrária na Bahia. Vamos atendê-los dentro das nossas possibilidades, apesar do recurso escasso", destacou Josias Gomes, titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Ele explicou também que há uma prioridade do governo estadual no atendimento a essas demandas: “Cada ponto da pauta foi discutido com as secretarias, pausadamente, com diálogo, fazendo a interlocução, para estabelecer o que será atendido agora ou depois, planejando as prioridades para as famílias, com base nisso o  Governo vai definir o que é possível atender”.

Para Lucinéia Rosário, da Coordenação Nacional do MST, o encontro com as diversas áreas do poder público estadual foi importante para apresentar as demandas da base social do movimento: "Nós, enquanto sociedade civil organizada do MST, viemos apresentar nossas demandas coletivas, porque nesse processo de luta por uma sociedade mais justa, a gente precisa ter o comprometimento com o coletivo". A liderança lembrou ainda que é responsabilidade do movimento elaborar pautas que garantam não só uma vida mais digna, mas que atendam às necessidades reais da vida coletiva das cerca de 25 mil famílias acampadas e 14 mil famílias assentadas, em todo o estado.

Créditos
ASCOM/SDR
Fonte
ASCOM/SDR
Encontro MST 2019
Encontro MST 2019

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