Uma equipe técnica da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), participou, até esta sexta-feira (05), da parte prática do Curso de Especialização Lato Sensu: Tecnologias de Baixa Emissão de Carbono, Fortalecendo a Convivência com o Semiárido - Tecnologia ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono).
O curso é promovido por meio da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), em parceria com a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), a partir do Projeto Rural Sustentável Caatinga (PRS Caatinga), iniciativa que visa à promoção e adoção de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono no semiárido brasileiro.
Ana Cristina Souza, coordenadora técnica da Bahiater, e uma das participantes do curso, explica que a equipe técnica, formada por cinco profissionais da Bahiater, está se qualificando nas questões de tecnologias para a agricultura de baixa emissão de carbono, para replicar para outros profissionais que atuam com o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater): “Essas tecnologias são de suma importância no âmbito do que se propõe a Bahiater, que é a questão da transição agroecológica. E, a cada dia que passa, precisa-se mais desse serviço qualificado, seja via Ater direta, seja por meio das organizações contratadas nas Chamadas Públicas da Bahiater, como a ATER Mulheres e a ATER Agroecologia”.
O Curso
Voltado para a qualificação de assistentes técnicos e extensionistas, visa fomentar a adoção de práticas e tecnologias orientadas para a agricultura de baixa emissão de carbono. O curso tem duração de 450 horas, distribuídas ao longo de cinco meses, com atividades remotas e presenciais.
Programação presencial
O conteúdo do curso, que passa agora para a fase de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), inclui a apresentação das tecnologias sociais de convivência com a seca, no Centro de Profissionalização do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa); Visita à Cooperativa da Agricultura Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), como modelo de organização e comercialização da Agricultura Familiar; apresentação de algumas tecnologias de Baixo Carbono, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Petrolina; e aula na Univasf.
O curso foi disponibilizado para profissionais de todos os órgãos que atuam na extensão rural do Nordeste, governamentais ou não, e também associações da agricultura Familiar. Os participantes, graduados, ao cumprir toda a carga horária prevista, serão certificados como especialistas.
